A prova de títulos é aquele momento decisivo no concurso público em que a sua trajetória de estudos e experiência profissional pode se transformar em pontos valiosos.
Muitos candidatos, após as provas escritas, se veem em uma disputa acirrada por poucas vagas, em que cada décimo na nota final faz a diferença.
É justamente aí que essa etapa se torna crucial.
Dados de grandes concursos, como o CNU, mostram que dezenas de milhares de pessoas são habilitadas para essa fase, tornando-a um diferencial competitivo real.
E aqui, vamos te mostrar como dominá-la!
O que é a prova de títulos?
A prova de títulos é uma etapa classificatória de muitos concursos públicos, usada para reconhecer a formação acadêmica, cursos e experiências que o candidato já acumulou.
Imagine que, além da sua nota na prova, você tem a chance de somar pontos extras com seu diploma, cursos, artigos científicos e experiência no mercado.
Por exemplo, um candidato com uma pós-graduação ganha uma vantagem significativa na classificação final.
Mas vale lembrar que o peso dessa etapa varia muito.
Em alguns editais, a prova de títulos vale 5% da nota, em outros 10%, e há cargos onde ela sequer existe, conforme reforça o próprio Governo Federal.
Como funciona a prova de títulos?
Geralmente, a sequência é a seguinte:
- primeiro, o candidato precisa ser aprovado nas fases anteriores, como a prova objetiva;
- depois, no prazo estipulado pelo edital, ele deve enviar digitalmente os documentos comprobatórios, como diplomas e certificados;
- na sequência, uma banca examinadora analisa cada item e atribui uma pontuação de acordo com a tabela do edital;
- por fim, essa nota é somada às demais, o que define a posição final na classificação.

Quanto vale a prova de títulos?
Ela tem peso diferente conforme o cargo. Em concursos de nível superior, a objetiva pode valer até 150 pontos, a discursiva até 45 e os títulos acrescentam até 5 pontos, o que soma 200.
Já em cargos de nível intermediário, a pontuação máxima é 100 pontos: 68 na objetiva, 30 na discursiva e até 2 pontos nos títulos (cerca de 2% da nota total).
Um bom exemplo de relevância dessa etapa ocorreu no Concurso Público Nacional Unificado, em que 45.082 candidatos foram habilitados para enviar títulos.
Isso mostra como essa etapa concentra milhares de documentos em grandes certames.
Lei sobre prova de títulos
A prova de títulos tem base sólida na legislação brasileira, como a Constituição Federal (CF/88), a Lei nº 8.112/1990 e o Decreto nº 6.944/2009. Entenda abaixo.
- Constituição Federal (CF/88): no art. 37, já prevê a “aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos”, dando a base legal para essa etapa.
- Lei nº 8.112/1990: a Lei nº 8.112/1990 estabelece que o concurso será “de provas ou de provas e títulos”, o que confirma a modalidade, mas deixa os detalhes de pontuação a cargo do edital.
- Decreto nº 6.944/2009: este decreto determina que a prova de títulos ocorra em data estabelecida no edital e, geralmente, seja uma etapa posterior às provas escritas.
É possível passar em concurso sem ter títulos?
Sim. ela é classificatória, mas não elimina ninguém. O STF já reforçou isso várias vezes.
Se um concurso eliminar alguém por não apresentar títulos, é um erro e deve ser contestado.
Muitos aprovados conseguem excelente colocação apenas com o desempenho nas provas objetiva e discursiva.
Quais títulos são avaliados?
Os títulos avaliados nos concursos variam conforme o edital, mas todos têm o mesmo objetivo: destacar quem já acumulou conhecimentos e experiências relevantes.
A seguir, você vê os principais tipos de títulos que costumam ser aceitos e como cada um influencia na sua pontuação.

Diplomas acadêmicos (graduação, pós, mestrado, doutorado)
Os diplomas acadêmicos geralmente têm maior peso, pois representam formações sólidas e reconhecidas.
Ou seja, graduações e pós-graduações ampliam a competitividade do candidato.
Mestrados e doutorados costumam valer ainda mais pontos, especialmente em carreiras de nível superior.
Certificados de cursos
Aqui entram cursos livres, capacitações e especializações de curta ou média duração.
Em concursos da área administrativa, por exemplo, um curso livre de Ética no Serviço Público faz diferença.
Esse tipo de certificado mostra atualização constante e costuma ser mais acessível para quem precisa somar pontos rapidamente.
Experiência profissional
A experiência prática na área do cargo também entra na pontuação.
Trabalhos formais, comprovados por carteira assinada ou contrato, costumam render pontos relevantes.
E aqui, quanto mais alinhada ao cargo a experiência, maior costuma ser o peso atribuído no edital.
Produção científica
Publicações em revistas, eventos ou congressos contam como títulos.
Isso inclui artigos, resumos expandidos e capítulos de livros.
Essa pontuação é comum em concursos de áreas acadêmicas, técnicas ou científicas.
Afinal, demonstra que o candidato já contribuiu de alguma forma com o desenvolvimento do conhecimento.
Atuação como jurado, voluntário, professor etc
Certas atividades específicas também valem pontos, como atuação como jurado em concursos acadêmicos, trabalhos voluntários ou experiências como professor.
Cada edital determina a relevância de cada atividade.
São pontos extras para quem tem vivência complementar que enriquece o currículo.
Quais cursos servem para prova de títulos?
Servem cursos livres, MBAs, pós-graduações, mestrados, doutorados, publicações científicas, especializações diversas e até atividades profissionais específicas.
A prova de títulos normalmente aceita qualquer curso que esteja alinhado ao edital e tenha certificação válida, desde que cumpra carga horária mínima.
Isso inclui cursos rápidos e online, que muitos candidatos utilizam para ganhar pontos adicionais.
Mas vale a pena investir em cursos para somar títulos?
Com certeza. Investir em cursos, especialmente os cursos livres, é uma estratégia inteligente para qualquer concurseiro.
Eles são acessíveis, rápidos e focados, o que permite que você acumule certificados válidos e aumente sua pontuação na prova de títulos de forma consistente.
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Perguntas frequentes
1. Como funciona o envio de documentos na prova de títulos?
O envio segue exatamente o que o edital determina. Normalmente ocorre em plataforma digital da banca, com prazo específico e regras de formatação e autenticação. O candidato deve anexar arquivos legíveis, conferir cada documento antes de enviar e acompanhar a confirmação no sistema para evitar problemas ou perda de pontuação.
2. A banca pode recusar títulos apresentados pelo candidato?
Sim. A recusa acontece quando o título não atende às regras do edital, como carga horária insuficiente, certificado sem identificação, documento ilegível ou curso fora da área permitida. Por isso, é essencial revisar tudo, confirmar validade e garantir que cada certificado realmente se enquadre nas exigências publicadas pela banca avaliadora.
3. Cursos online são aceitos como títulos na avaliação?
Geralmente sim, desde que o curso seja comprovado com certificado válido, contenha carga horária e esteja alinhado ao edital. Muitos concursos aceitam cursos livres online, inclusive de plataformas educacionais. O importante é apresentar documentos completos, com dados do aluno, instituição, tempo de estudo e conteúdo trabalhado na formação.
